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Fringe

Posted by Samuka on 10:57 in
 Nunca vi ‘Arquivo X’, nem ‘CSI: Qualquer lugar’ ou ‘Alias’.
Arquivo X pois quando comecei a acompanhar de fatos séries já tinham várias temporadas, não sei nem se já não tinha acabado. Enfim 10 temporadas, é dose de ter animo de começar a ver.
Com CSI o problema é outro, não sei qual é o primeiro, “NY, MIAMI, LAS” (nem sei se existem esses todos ou outros). Também sei que uma pesquisa básica no google me levaria a algum blog pra download, fórum ou comunidade da série, mas que se dane, a preguiça, e falta de tempo, me impedem.
E Alias é bem por falta de interesse mesmo.
Mas porque hora bolas o título é Fringe e começo falando de outras séries, ou pior, falando que nunca as assistí. Pois bem, nunca vi mas já ouvi falar muito sobre tais séries, Alias nem tanto, e a impressão que tive ao ver Fringe é que tinha as informações técnicas de CSI com as diversas situações sinistras de Arquivo X. Adicionando a tudo isso o tom misterioso de LOST, até porque J.J. Abrams é um dos (ou ‘o’) criadores da série. Impressão essa comprovada ao ouvir alguns podcasts sobre Arquivo X aqui, ler algumas coisas sobre CSI ali,e por aí vai.
Mas porquê ver algo que poderia ser praticamente uma cópia da cópia? Comecei a ver basicamente por dois motivos. Primeiro foi por crédito de J.J. Abrams por conta de Lost, os mesmos 12 milhões gastos no episódio piloto de Lost e tudo mais. E segundo, a série estava começando, desta forma seria mais fácil acompanhar.
Diferença básica entre Fringe e Arquivo X é que Fringe é muito mais para o lado da ciência que para o lado do sinistro. Muitas vezes no início do episódio somos obrigados a pensar que a única explicação para o caso é extra terrestre, mas então nos apresentam uma explicação científica, crível ou não, que acaba deixando bastante distante de Arquivo X.
Já de CSI, Fringe difere exatamente por não se tratar apenas de cenas crimes, acidentes ou whatever. O episódio pode começar, e muitas das vezes começa, com alguma morte ou acidente sinistro, que deve, e é, analisado pelos personagens, mas segue daí por outros caminhos até o desenrolar.
Quanto a Alias, sei pouquíssima coisa sobre Alias, mas o que Fringe trás de Alias são fatores como a série ter uma protagonista principal e principalmente esta protagonista ser recrutada por uma agência secreta do governo, no caso de Fringe uma divisão do FBI, etc, etc.
Falando agora, e até que enfim, da série propriamente dita. Possui um núcleo de 3 personagens principais com papéis bem distintos e definidos e mais 4 personagens secundários mas não por isto sem importância para o desenrolar da série.
Ana Torv interpreta Olivia Dunham, a tal agente do FBI recrutada para a tal divisão secreta do mesmo. Peter Bishop é interpretado pelo ator Joshua Jackson que é basicamente um consultor especial de Olívia e obviamente da Frigne, até porque praticamente só ele consegue entender e controlar seu pai, o mega perturbado e carismático cientista Dr. Walter Bishop interpretado por John Noble, que ao menos pra mim que não conhecia muitos trabalhos dele, se revela na série um fantástico ator.
Olívia é a força, agilidade e Peter é a mente que desvenda charadas e pensa antes de agir, se Olívia é 95% transpiração, Peter é os 5% de inspiração. Mas e Walter? Walter é basicamente a resolução de todos os mistérios.
Durante metade da 1ª temporada praticamente todos os casos tinham a ver com suas pesquisas de tempos passados, antes de ser internado em um manicômio, quando trabalhava junto ao misterioso William Bell.
Já os personagens secundários ficam por conta de Phillip Broyles, interpretado por Lance Reddick, que é o obscuro (sem piadinhas engraçaralhas) diretor da divisão Fringe, Charlie Francis interpretado por Kirk Acevedo é o parceiro e amigo de Olívia desde tempos passados. Temos ainda Blair Brown interpretando a personagem Nina Sharp, que por vezes pinta como vilã manipuladora, e por vezes mocinha salvadora do dia. Por último e sim, menos importante temos ainda Astrid Fansworth interpretada por Jasika Nicole, que não passa de uma assistente inicialmente apenas de Olívia, e depois mais do núcleo de pesquisas do Dr. Walter. Astrid, na minha opinião é a personagem mais subestimada, tendo pouquíssima importância no desenvolvimento da série.
Gostei muito da primeira temporada principalmente até a metade, quando teve uma pausa. Ok, até então já estava virando clichê todos os mistérios fazerem parte das pesquisas antigas do Dr. Walter, mas este era um dos pontos mais interessantes até mesmo para ele explicar o porque das coisas. Até então ocorrera um bom desenvolvimento dos personagens, mistérios criados alguns revelados, outros cada vez mais obscuros e tudo o que uma série de J.J. Abrams deve ter. Na minha opinião a série teve uma caída na segunda metade da 1ª temporada, mas o final foi surpreendente e empolgador.
Empolgação que, confesso, não se manteve no 1º episódio da 2ª temporada. Longe de ser um episódio ruim, ou até mesmo mediano. Na verdade é bastante interessante, mas eu esperava mais para um primeiro episódio de temporada. Por exemplo, se não tivesse visto a 1ª temporada não sei se tal episódio teria me cativado para continuar assistindo a serie.
Ta aí a dica de uma série nova, porém promissora, ao menos na minha singela opinião.

Nunca viu mas ficou interessado? Não ficou interessado? Só falei m...?
Comenta aí e detona tua opinião.

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1 Comments


Ta.... por causa disso me deu vontade de assistir e conhecer......
Vi um pouco de cada serie que tu citou que gostei... se é uma mistura de cada, deve ser boa mesma... =P
É, ate que da pra dar valor a estes posts..
auhuauhauhauhauhaauhuha
Brincadeira!

=*

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